Tudo bem? Para alguns sim e para a grande maioria, sempre mais ou menos. Existem perfis de pessoas que ainda dizem que a Política não influencia na vida do brasileiro, será? Por que começar uma Coluna com tantos pontos de interrogação? Porque as dúvidas são grandes.
O ano mal começou e as coisas já viraram e se reviraram na cidade símbolo de amor e liberdade. A Câmara Municipal está com comandante novo e sua equipe já está trabalhando, porém, temos alguns pontos a dialogar e o primeiro será sobre a derrota do Prefeito para a oposição.
A falha foi estratégia (o técnico) ou a falha foi em campo (jogadores)? Tipo Seleção Brasileira né, se fosse outro “candidato” esta derrota teria se concretizado? Do outro lado (da linha) temos uma oposição que se fortaleceu ao longo desses dois anos e só não viu isso acontecendo quem é cego.
No meio desta briga, tivemos ainda uma tragédia: a perda de um grande e nobre nome, voz da periferia, negro e trabalhador, que jamais será esquecido por sua postura atuante e marcante para todos nós. Músico, amigo de muitos e de sorriso fácil, Ivan se foi, mas deixou um grande legado: o Povo pode sim!
Voltando ao tabuleiro, o jogo se equilibra novamente na casa do povo, após o ex-secretário de saúde entrar na hora do Xeque. E quando a oposição estava finalmente se “empoderando” tudo pode ter mudado.
O político fica dividido entre o presente e o futuro, entre trabalhar por bandeiras ideológicas ou para possíveis reeleições ou voos maiores. Com o fim de dois mandatos do atual prefeito se aproximando, o jogo se mantém aberto para 2024. No restrito menu de possíveis “prefeitáveis”, temos alguns nomes fortes na casa do povo, mas esses dois anos até a chegada da próxima eleição serão decisivos para ambos os lados.
Podemos também ter surpresas, ahn “surpresas”, entre aspas, pois vocês sabem bem quem manda pra cima e pra baixo da linha (do trem), já falamos sobre isso na introdução desta Coluna né? E, se isso acontecer em 2024 teremos um choque-rei, teremos o choque entre DC e Marvel, ual! Será que não vão deixar mesmo outros coleguinhas brincarem? A bola é só deles? Por muitos anos nos levaram a pensar que sim e estou ciente disso, mas essa polarização faz bem para quem? Será que algum súdito vai se rebelar?
Chegamos ao ponto final, aquele que o motorista para pra esticar a coluna e voltar ao início. Para bom entendedor ponto e virgula pode ser o fim ou o recomeço!
Coluna de Athos Guerra
Por fim, leia mais O Mariliense