A Polícia Federal (PF) realizou uma operação nesta quinta-feira (11) em Bauru, para apurar o financiamento de atos antidemocráticos que ocorreram no dia 8 de janeiro, em Brasília. Durante a ação, foram realizadas buscas na casa do empresário Geraldo Cesar Killer, de 58 anos, suspeito de envolvimento no esquema.
Durante a busca, os agentes da PF encontraram uma grande quantia em dinheiro na casa do empresário. O valor apreendido não foi divulgado pela polícia, mas as investigações apontam que ele seria utilizado para financiar atos antidemocráticos.
Esta foi a 11ª etapa da operação Lesa Pátria, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal. O objetivo é identificar e desarticular uma organização criminosa que vem atuando na internet, divulgando informações falsas e promovendo atos de desinformação.
Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados de São Paulo, Paraná e Mato grosso do Sul nesta quinta-feira.
O empresário suspeito de envolvimento no esquema é do ramo imobiliário e é sócio da GCKON Participações, empresa com três unidades em cidades paulistas. Assim como os outros 21 alvos das investigações, Geraldo teve seus bens, ativos e valores bloqueados. Não foi divulgado pela PF, qual seria a participação exata do empresário na invasão em Brasília.
Ainda de acordo com a PF, os bens, ativos e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões serão bloqueados para a cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público dos prédios dos Três Poderes. Nas dez primeiras etapas da Operação Lesa Pátria, foram cumpridos 65 mandados de prisão preventiva (sem prazo definido), 4 mandados de prisão temporária (com prazo determinado), 17 instaurações de inquérito policial e 174 mandados de busca e apreensão.
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